quinta-feira, 7 de março de 2013

Fome de vencer?

Queridos colegas, estive distante pois os estudos estão corridos e não consegui desenvolver nenhum resumo nesse meio tempo. Estava cansando e assisti novamente esse vídeo, que indico a todos:

Por fim, sábias palavras do professor Pablo Stolze: 

CONVIDARAM A CULPA?
 
Perguntaram-me certo dia o que foi mais difícil na época em que resolvi estudar para concurso. Eu respondi: “A rotina”. Eu sempre gostei de estudar. O mais árduo era a rotina dos dias que se repetiam todos iguais. Os finais de semana com cara de segunda. Lembro-me dos vinte minutinhos de descanso depois do almoço – quando era possível – entre os turnos matutino e vespertino de estudo. Eu adormecia profundamente, até que o alarme, impiedoso, conduzia-me novamente ao mundo real. E isso demandava uma imensa força de vontade. Exigia uma estratégia: viver cada dia separadamente. E, principalmente, não permitir que a culpa me aniquilasse. O aniversário de um amigo, o encontro com a namorada, o jantar com os pais, de que adiantava ansiar tanto por esses momentos de descanso – que dão sentido à vida - se, quando me sentava à mesa para confraternizar, a culpa – traiçoeira e ardilosa – aproximava-se, puxava a cadeira ao meu lado e dizia: “Olá, Pablo! O que você faz aqui? Não deveria estar estudando?” E aquele merecido momento de descanso tornava-se um suplício. Você se deprime, e, aos poucos, contaminado pelo medo, vai se tornando uma pessoa triste e isolada. Mas aprendi a lição: aniquile a culpa e a autocomiseração (pare de sentir pena de si!) com as poderosas armas do desapego e do bom humor. Bom humor? Sim. Sorrir “da vida e para a vida” é a nobre arte de quem está neste mundo, mas não pertence a ele... “Respeito muito minhas lágrimas; Mas ainda mais minha risada” (Caetano Veloso, “Vaca Profana”, 1984). 


Abraços colegas! Bons estudos!

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